segunda-feira, dezembro 26, 2005

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

Capitulo Segundo - Do Segundo Que Já Foi e da Discussão com a Folha

Do meta ao beta.

Olha o que acontece quando tenho insônia:

Texto 1:

- Quando foi que nasceu?
- Sei lá, mas deve ter uns quatro anos agora.




Ninguem me contou

- Foi onde?
- Ali, bem no meio do mato. Nasceu qual bicho, qual o pai.
- Qual o pai?
- Sei lá também, a mãe diz que não tem. Digo eu que da terra é que não brotou pra subir pelas pernas não.

Joelho Junto nunca causou dor; Mas muita alegria também não.

- É o terceiro que ouço.
- Ouviu até que pouco, teve muito mais depois que partiu.
- E onde estão?
- Nas escolas, nas quinas das esquinas.

Dificil te ouvir assim.

- Mudou.
- Nem tanto.
- Devo ter mudado mais e tudo tá igual. Depois que parti, me parti. Guardei os restos e as raspas.
- Não me cabe julgar.

Cabe a quem então?

- Cabe a quem então?
- É.
- Até.
- É.

Texto 2:

São doze. Doze vezes duas vezes doze. Esse número inda teima. Número teimoso. Me recuso a tentar entendê-lo, mas ainda assim: doze são.

Quem és, sentado aí, no escuro?
Sai desse jogo, sai desse mundo. Tira essse muro

Você, sentado aí, no alto?
Rola no povo, canta em coro. Pisa no asfalto

Tuas mãos parecem seda.
Teus pés tão calejados.
Os braços são fechados.
As pernas são abertas.

E ele, sentado alí, distante?
Aprende a correr, lembra sorrir. Tira dali.

Por que, sentado aqui, tão baixo?
Pra se erguer, se redimir. Me encaixo?

Tá. Doze versos, feliz???


Texto 3:

Carta:

Com que direito me ensinaste a amar? Bah! Sou melhor que o plágio. Discuto sim, a saudade. Hoje, deves ser outra, mas ainda te lembra do carinho? Das mãos suadas, olhar inexperiente, inocente?
Tinha em mim todos os sonhos do mundo. Bah novamente! Já disse! Tinha em mim você. Achava que seria pra sempre, e de certa forma, foi. Me deu teu primeiro beijo, te dei meu primeiro beijo, nos demos as mãos e foi assim nosso amor.
Todo amor tem um pouco de ti, talvez por ter um pouco de de mim. Nunca disse que te amava, pena. Foi uma das poucas verdades da vida. Será que ainda te amo? Certeza que na lembrança sim.
Decidi! Nunca mais quero ver-te. Só assim posso te amar pra sempre.
Menina loira.
Olhos fundos.
Corpo raso.

Até nunca, para sempre


Se consegues dizer o que sentes, és um tolo limitado. Nenhum sentimento deve caber num papel ou jamais caber dentro de ti.

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Legal vc ter feito um blog, os textos estão bem legais, o q eu mais gostei foi o primeiro, q tem um diálogo curto e elíptico... faz pensar...

12:41 PM  
Anonymous Anônimo said...

não sabia q de vc saíam coisas bonitas... ahaha brincadeira, eu queria q vc tivesse um blog. gostei daqui! beijos

12:41 PM  
Anonymous Anônimo said...

Eu nao acho,mari!Hahahahahahahah,la vamos nos denovo,conversar por blog alheio...So vim por meio deste solicitar que o sr atualize essa porra,caralho a quatro....Q bosta!

12:41 PM  
Anonymous Anônimo said...

deste ser estranho saem coisas liiiindas sim.... surpreendentes eu diria.... sdd xoxoh...

12:42 PM  

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